domingo, 17 de agosto de 2014

Ciclista morre atropelada por Bitrem em Sinop-MT - A falta de responsabilidade no trânsito fica em terceiro plano


“Antes a Opinião”
Como tratar de um assunto que depende da responsabilidade individual de todo mundo? Esse é o “X” da equação. É notória a falta de atenção tanto dos motoristas, quanto dos pedestres e ciclistas. A mobilidade que a industrialização nos trouxe tem suas consequências somadas à atitude e falta de atenção em curto espaço de tempo de cada ser racional. Os meios tecnológicos também tem contribuído no desvio da atenção no transito e tragédias como estas tendem somente em se tornar números de pesquisas para base de dados. De um lado resta somente a dor para os familiares das vítimas de trânsito; Do outro responder ou não pelo fato ocorrido. Depende muito da situação. É triste sim, mas se a educação no trânsito não for levada a sério como deveria, com continuidade veremos e noticiaremos imagens como esta.
FOTOS: MARQUINHOS VIA WHATSAPP
Maria Inez Leão de 42 anos morreu na manhã deste sábado (16), atropelada por um Bitrem Volvo, quando ia para o trabalho de bicicleta. A tragédia ocorreu no cruzamento da Rua Colonizador Ênio Pipino e a Av. Central, na parte de baixo do viaduto São Cristóvão.
A carreta Bitrem fazia uma conversão para a direita quando atingiu a ciclista Maria Inez que teve o abdômen e o tórax esmagados, a bicicleta ficou presa nas rodas da carreta que era conduzida pelo motorista Francisco Armando Biance de 48 anos, o mesmo acionou o resgate e a Polícia. Francisco permaneceu no local em estado de choque, logo após foi levado à delegacia para prestar esclarecimentos. Para a polícia Francisco disse que fez a sinalização que viraria à direita, mas não enxergou a ciclista pelo retrovisor e percebeu que havia algo errado quando ouviu o barulho e parou o veículo antes mesmo de terminar a conversão.

Apontamentos por dados
Segundo estudos, quase 30% dos acidentes de trânsito tem como causa a falta de atenção dos condutores, onde diversas ações e fatores por menores e imperceptíveis que seja, podem ceifar a vida de alguém. O grau de subestimação dos motoristas com relação aos riscos é surpreendente Eles acham que fontes de distração vindas de fora do veículo são muito mais sérias do que uma perda de atenção provocada por seu próprio comportamento. No entanto, os numerosos olhares e movimentos das mãos involuntários de um motorista são muito mais perigosos do que distração externa. A maior parte das situações críticas se origina de “tarefas secundárias”, que não estão diretamente relacionadas com o ato de dirigir. O estudo foi realizado pelo Centro de Tecnologia Allianz (Allianz Center for Tecnology – AZT), que fica em Munique, na Alemanha e publicado no portal O Tempo aqui no Brasil (www.otempo.com.br), no ultimo dia 04/06 às 15h55. Leia a matéria completa aqui.
Normalmente as pessoas perguntam quem é o culpado, onde a pergunta correta é quem poderia ter evitado o acidente. Uma das maiores causas do acidente chama-se condutor de veículo. Estatisticamente, 75% dos acidentes foram causados por falha humana (condutor), 12% por problemas nos veículos, 6% por deficiências das vias e 7% por causas diversas, ou seja, podemos dizer que o homem, no mínimo, é responsável, direta ou indiretamente, por 93% dos acidentes. Na atualidade, o Brasil participa com apenas 3,3% do numero de veículos da frota mundial, mas é responsável por 5,5% dos acidentes com vítima fatal, registrados em todo mundo, como expressa o Portal Trânsito BR, com tema Acidentes – Causas. Leia a matéria completa aqui.


Da Redação
Opinião-MT

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