sábado, 14 de setembro de 2013

CUIABÁ - Galpão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em chamas, bombeiros ainda trabalham no local

Dez horas após início de incêndio, Bombeiros ainda lutam contra chamas


Fogo começou às 00h20 deste sábado e só foi contido pelo Corpo de Bombeiros às 4h30, porém até nesta manhã o local ainda estava com labaredas.

Quase 10 horas após o incêndio de grandes proporções que destruiu completamente o prédio que funcionava o arquivo de materiais de patrimônio e uma Gráfica do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ-MT), o Corpo de Bombeiros ainda luta para tentar apagar o fogo completamente. O imóvel fica localizado na Avenida Miguel Sutil, próximo ao Parque Mãe Bonifácia. O local também funcionava uma loja de autopeças e a churrascaria Boi Grill.
“O incêndio começou aproximadamente às 00h20 deste sábado (14) e só conseguimos controla-lo às 4h30 da madrugada, no entanto, no local ainda tem labaredas por conta da alta quantidade de material inflamável dentro do prédio. Já que o fato do imóvel ser germinado deu a possibilidade para o fogo se alastrar rapidamente. Isso só dificultou o nosso trabalho, por isso, não temos hora para conter completamente o incêndio”, explicou o Cel. Alessandro Borges, diretor operacional do Corpo de Bombeiros.
De acordo com Alessandro, o Corpo de Bombeiros precisou usar todo o efetivo da corporação de Cuiabá e Várzea Grande para poder controlar o incêndio.“Usamos as oito guarnições dos batalhões da Capital e Várzea Grande, além de mais quatro caminhões pipas. Aproximadamente 120 mil litros de água foi usado para controlar o fogo”, disse.
Sobre a possibilidade do incêndio ser de cunho criminoso o Cel. Alessandro não acredita na possibilidade, já que o local tinha seguranças na hora que iniciou o incêndio.
Segundo Cel. Wilson Batista, coordenador militar do Tribunal de Justiça, os trabalhos dos agentes da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) só terá início, quando os bombeiros finalizarem definitivamente os trabalhos no local.
Conforme Batista, o Tribunal de Justiça usava o prédio para guardar material que era utilizado nas comarcas, como cadeira, mesas e materiais de expediente. “Só vamos poder contabilizar o prejuízo depois que os agentes da Politec realizarem o trabalho de perícia. Ainda não sei dizer se perdemos documentos importantes”, indagou.
POR JOÃO RIBEIRO - REPORTERMT.COM

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