terça-feira, 17 de setembro de 2013

Trabalhadores fazem greve e defendem pauta em Lucas do Rio Verde

"Antes a Opinião"
Não é de hoje que a citada empresa multinacional tem problemas com seus funcionários e ex-funcionários, e se o sindicato da categoria estivesse afim de trabalhar já estaria dando respostas para os trabalhadores ou não, isso se não houver um pequeno suborno por debaixo das salsichas ou frango ou porquinho ou... bom vamos esperar para ver no que vai dar né".


Trabalhadores de uma multinacional de Lucas do Rio Verde iniciaram uma greve na madrugada desta segunda-feira (16). À tarde, um grupo de trabalhadores radicalizou no movimento e fechou as principais entradas de caminhões e ônibus no interior da indústria. Eles reivindicam melhorias salariais, auxílios habitação e alimentação, entre outros benefícios.
Pela manhã, o grupo se posicionou no portão de entrada do pessoal, em busca de adesão dos demais trabalhadores. À tarde, o grupo percebeu que ônibus chegavam com operários a empresa utilizando entradas alternativas, os manifestantes decidiram bloquear as entradas de veículos, tanto de transporte de pessoal, como de insumos. Outra iniciativa foi posicionar os trabalhadores na rotatória que da acesso ao interior da indústria. Ali eles fizeram uma espécie de cordão para isolar a rodovia, estendendo uma faixa que anunciava a greve.
Uma guarnição da Polícia Militar esteve no local desde o início da manifestação, ocorrida na troca de turno da madrugada. Às 03 horas da manhã, houve a maior aglomeração do movimento. Na ocasião, cerca de 2,5 mil trabalhadores fizeram parte do piquete, segundo coordenadores da manifestação. No final da tarde o número de grevistas diminuiu, já que os grupos passaram a se revezar. A PM deve ganhar reforço de policiais de outras cidades da região, para garantir a presença de pelo menos uma guarnição em período integral e mais policiais nos horários de trocas de turno. Segundo a PM, não foi registrado incidente.
Os trabalhadores reivindicam reposição salarial de 16%, melhorias nos tíquetes refeição e passe do transporte além do repasse das moradias que ocupam no bairro Tessele Junior e voltaram a falar em pressão por parte da empresa para que não venham a aderir ao movimento. De acordo com trabalhadores, já houve demissões em virtude da greve e há, segundo eles, uma lista de dispensa contendo os grevistas identificados.
Eles pretendem prosseguir com o movimento enquanto a empresa não negociar a pauta de reivindicações defendida. Segundo os operários, a decisão de deflagrar a greve foi tomada ainda no mês passado e comunicada à empresa. O sindicato da categoria não tem envolvimento com o movimento.
A empresa divulgou nota no início da noite afirmando que o movimento é ilegal, pois estaria negociando junto ao sindicato da categoria o dissídio coletivo. Além disso, assegura que a maioria dos manifestantes não tem qualquer relação trabalhista com a empresa. A industria diz ainda que sua produção normal não foi afetada.


Leia a nota divulgada pela empresa.

Com relação ao movimento ocorrido nesta segunda-feira (16/09), próximo às instalações da unidade da BRF em Lucas do Rio Verde, a empresa informa que:
· Trata-se de movimento ilegal, uma vez que estão em andamento, com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (SITAC), as negociações do próximo dissídio da categoria e as pessoas que encabeçam o movimento são estranhas ao processo;

· a data base da categoria é a partir de 1º de outubro, portanto, esta mobilização é imprópria, inoportuna e fere todos os princípios da liberdade nas relações do trabalho entre empresa e trabalhadores;

· a grande maioria dos manifestantes é formada por ex-funcionários e pessoas que sequer trabalham ou trabalharam na empresa;

· as operações na unidade não chegaram a ser afetadas e continuam em ritmo normal.
FONTE: LEIALUCAS.COM.BR

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