quarta-feira, 18 de setembro de 2013

MATO GROSSO - A onda agora é greve, agências bancárias deverão fechar as portas nesta quinta-feira

"Antes a Opinião"
A coisa esta ficando feia: greve na educação, é greve de trabalhadores de multinacional em Lucas do Rio e agora a greve dos bancários, vamos que vamos lutar por melhorias e não importa a categoria; aliás quem usa os serviços bancários com frequência que comece a se preparar.


Os bancários de Mato Grosso vão entrar em greve nesta quinta-feira (19). A decisão foi tomada em assembleia-geral da categoria. 
Os profissionais não aceitaram o reajuste de 6.1%, proposto pela Fenabran (Federação Nacional dos Bancos). Eles pedem 11.9%. 
"Nossa campanha nacional está cada vez mais intensa e estamos a caminho de mais uma greve. Nosso chamamento é por emprego digno, mais segurança, valorização salarial, melhores condições de trabalho. Já foram quatro rodadas de negociação e nada de avanços", explicou o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), José Guerra.
Conforme sindicalista, a luta é por melhorias para toda sociedade. "É uma vergonha os banqueiros apresentarem uma proposta de reajuste indecente e se negarem em investir em segurança. Vamos firmes para luta!. Por causa da intransigência dos bancos, vamos começar essa greve por tempo indeterminado", afirmou Guerra.
De acordo com ele, a intransigência dos bancos foi o que motivou a deflagração da greve. “Os bancos lucram bilhões e não têm a capacidade de oferecer mais segurança e um salário digno aos trabalhadores”, observou. 
O sindicato conta com uma base de 3.500 bancários em Mato Grosso. Além de mais segurança nos bancos e mais contratações, os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, que inclui o fim das metas, consideradas abusivas, e do assédio moral.

A pauta de reivindicação inclui o combate às terceirizações. 
A luta também é por Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), auxílio-educação, pagamento para cursos de graduação e pós-graduação, prevenção contra assaltos e sequestros, com fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários, igualdade de oportunidades para bancários e bancárias e contratação de pelo menos 20% de trabalhadores afrodescendentes.

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