terça-feira, 15 de outubro de 2013

O leão protege o seu filhote, para o Senador Blairo Maggi os professores tem que se situar.

"Antes a Opinião"
Nosso ilustre Governador aprendeu certinho mas ainda precisa dos últimos ensinamentos do paizão para OCULTAR E APOIAR falcatruas iniciadas na gestão Maggi. Se os professores não tem apoio do Governo e nem de seus atuais alunos e sociedade civil por geral, deixe que as redes sociais opiam. Parabéns Educadores pelo seu dia. Desistir nunca.
FOTOS  ILUSTRATIVAS
O governador Silval Barbosa (PMDB) voltou a afirmar que não vai ceder à pressão feita pelos servidores da Educação, em greve há 65 dias. O peemedebista ainda teve o apoio do senador Blairo Maggi (PR). Ambos citaram a realidade orçamentaria do Estado, que ficaria ainda mais comprometida caso as reivindicações fossem todas atendidas.

Os professores têm direito, mas precisam se situar no governo como um todo”, disparou o senador. Para o progressista, o governador precisa agir com responsabilidade fiscal.

“Acho que o governador, quem está no cargo, tem que ter responsabilidade com o Estado como um todo, não pode dar ajustamento para uma classe, qualquer que seja, em detrimento dos demais. Existe um controle, uma responsabilidade fiscal que deve ser observada”, argumentou Blairo.
O senador, no entanto, reconheceu que não está “por dentro” dos números referentes à Secretaria Estadual de Educação (Seduc).


“Até onde sei, os professores tiveram um aumento salarial real acima das demais categorias nos últimos dois ou três anos do governo Silval Barbosa. Mas estou falando de algo que não tenho os números, não conheço”, admitiu Blairo.

IMPASSE
Silval, por sua vez, reclamou na tarde dessa segunda-feira (14) que os profissionais não avançam para um consenso com o Governo.

“Nunca fechei um diálogo, nunca! Eles que não avançam. Nós estabelecemos alguns calendários, que da nossa parte foram 100% cumpridos. Agora eu não posso conceder aquilo que o Estado não consegue honrar no futuro”, queixou-se.

A proposta enviada pelo Governo até o momento foi parcialmente aceita. A discordância é referente à exigência da categoria, que pede o reajuste imediato. O Governo argumenta que não tem condições orçamentárias para atender a reivindicação neste ano, como querem os profissionais. A proposta do Governo é que o acordo passe a valer a partir do próximo ano.
REAÇÃO
Para pressionar os professores a voltarem às salas de aulas, o Governo chegou a anunciar cortes nos salários desde o 1º de outubro, no entanto, mudou de estratégia e anunciou que o corte salarial começaria a partir dessa segunda-feira (14).

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), o professor que voltar nesta segunda, terá as ‘faltas’ anuladas e o pagamento será feito de forma integral, já os que persistirem no movimento grevista, os descontos serão feitos e só serão compensados quando os educadores repuserem as aulas perdidas.
CONCILIAÇÃO
O Tribunal de Justiça (TJ) e o Ministério Público vão mediar as discussões durante a semana. A primeira reunião, com o MP, está marcada para esta segunda-feira (14). Na sexta-feira (18), o diálogo será feito em uma audiência de conciliação, no TJ.

Desde o dia 12 de agosto, mais de 400 mil alunos foram prejudicados pela interrupção das atividades em sala de aula. Apesar do movimento continuar, mais de 200 escolas já retomaram as atividades em todo o estado.
ACAMPAMENTO
A categoria em greve deverá acampar em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso a partir desta terça-feira (15). O objetivo é acompanhar o encaminhamento de um projeto de lei do Executivo até na quinta-feira (17).
FONTE REPORTERMT.COM.BR

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